Quando amar é renunciar
Todos que amam as flores sabem o quão sensíveis são algumas espécies à luz e calor. Cultivei uma rosa que era muito sensível à luz, porém era a flor mais bela do meu jardim. Era de uma espécie muito rara e requeria cuidados especiais. A princípio me desdobrei para suprir suas necessidades fazendo o “impossível” por ela, mas quando ela começou a “murchar”, com o coração partido, tive que dá-la a outro. Desta forma ela foi levada a um lugar mais apropriado e tem dado belíssimas flores. Acredito que se insistisse em cuidar dela, a mesma teria morrido. São situações similares a esta que demonstra a qualidade e o nível do amor que germina e se desenvolve em nosso coração. Alguns preferem deixar morrer ou até mesmo “matam”, em nome do “amor”, que na verdade nunca conheceram.