Sem correntes.

Meus irmãos mais moços, e alguns mais velhos, não

conseguiram me aceitar;

Acharam-me feio e desajeitado.

Tive que ‘descolar’ um canto para continuar a minha

existência.

Aqui, onde vivo, o espaço é aberto, sem portas, janelas

ou muros;

Sou exilado, de vida simples e despretensiosa, que não

se esconde e/ou recusa visitas.

Dezembro de 2013.

Paulinho de Cristo
Enviado por Paulinho de Cristo em 18/12/2013
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