Sem correntes.
Meus irmãos mais moços, e alguns mais velhos, não
conseguiram me aceitar;
Acharam-me feio e desajeitado.
Tive que ‘descolar’ um canto para continuar a minha
existência.
Aqui, onde vivo, o espaço é aberto, sem portas, janelas
ou muros;
Sou exilado, de vida simples e despretensiosa, que não
se esconde e/ou recusa visitas.
Dezembro de 2013.