Acertos errados
O primeiro erro foi achar que tinha alcançado a felicidade e em seguida a avalanche desmoronou. Ela fugia e fugia e voava para longe e eu a seguia. No meio do caminho, porém, me perdia. Sem rumo e cheia de anseios. O coração partido ante a conspiração, esperando pelo desejoso destino que foges ao aperto e ao olhar amedrontador e penetrante da fúria incessante, falta-me-a palavras e forças em descrever onde dói em ver momentos bons me serem afastados e arrancados a força e a lágrimas. Estas já pararam de escorrer em meio ao costume e monotonia, estas não mais brilhantes e cristalinas, mas opacas e indiferentes. O choro, seja qual a sua intensidade, não trará momentos felizes de volta, não trará os quem lhe ama para perto. Bens perdidos na areia, encobertos pela seca e árida perda, perda perdida e desorientada.