Através do universo

Olhos fitos nas claras estrelas

Constelações inteiras sob nossas cabeças

São apenas poeiras

Mas há quem delas façam poesias

Quanto a mim, não posso

Estão muito longe

Não me fazem saudade

Não me fazem pena

Só faço poesia, verso, rima

De quem, pra quem está perto

Ou quer estar perto

Ou para as estrelas culpadas

Que enchem-me os olhos de luz

E se apagam ao amanhecer

Talvez a platonicidade seja assim

Distante;

constante;

consoante;

Sempre ímpar:

Imparcial.

Não sei, não gosto de estrelas.

Exorcista
Enviado por Exorcista em 12/12/2013
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