O Amor em Debuxo ao Leitor

Teus deslizes me alertam para essas falsas imperatrizes diabéticas

Há volume em teu cérebro

Espiando doninhas a escavar túneis de imensidão e injúria;

Junto revelações pingadas de vinho

Esquifes traiçoeiros a armazenar o pó lastrado;

Assim, posso ser e tentar entender o meu ver

Da prolixidade e da pungência que abundam

Chove o mesmo bocado no delta da foz do amor

Pelo ar em calos de estar, não se tem rancor

Nuas, suas desventuras são lãs mortais

Macérrimos ventres ocos na lápide sagrada

Crocitam aves os impropérios de vingança;

Destes intensos e lisos argumentos

Destes imensos e risos que avento

Na esperança duma tarde inequívoca sem sol.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 23/04/2007
Código do texto: T460813
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