O Amor em Debuxo ao Leitor
Teus deslizes me alertam para essas falsas imperatrizes diabéticas
Há volume em teu cérebro
Espiando doninhas a escavar túneis de imensidão e injúria;
Junto revelações pingadas de vinho
Esquifes traiçoeiros a armazenar o pó lastrado;
Assim, posso ser e tentar entender o meu ver
Da prolixidade e da pungência que abundam
Chove o mesmo bocado no delta da foz do amor
Pelo ar em calos de estar, não se tem rancor
Nuas, suas desventuras são lãs mortais
Macérrimos ventres ocos na lápide sagrada
Crocitam aves os impropérios de vingança;
Destes intensos e lisos argumentos
Destes imensos e risos que avento
Na esperança duma tarde inequívoca sem sol.