AS PESSOAS QUE EU FIZ DE MIM
Às vezes fico divido entre o som do blues que toca numa emissora
E as imagens da minha emissora própria de imagens
Cujas antenas estão espalhadas pelo meu corpo
E por todos os corpos que andam pelo meu corpo,
Pois todo corpo tem muitos corpos...
O som dançante e leve do blues,
O ritmo constante e nítido das imagens,
A estupidez sem lógica, mas com ritmo,
Dos sentimentos, tudo isso junto forma rostos,
Palavras, desejos e mistérios...
Mistérios de pessoas que vão nascendo ao meu lado
Como se fossem filhas de um estranho, gostoso sexo
Entre o passado e o futuro,
Como se fossem melhores amigos que não podem faltar
Numa festa.
Quanto mais elas chegam, mais me ergo acima das coisas.
Algumas pesam e eu desço;
Outras me carregam e eu subo;
Ioiô do tempo sou eu
Nas mãos da música que toca
E das pessoas que eu fiz de mim.
Às vezes fico divido entre o som do blues que toca numa emissora
E as imagens da minha emissora própria de imagens
Cujas antenas estão espalhadas pelo meu corpo
E por todos os corpos que andam pelo meu corpo,
Pois todo corpo tem muitos corpos...
O som dançante e leve do blues,
O ritmo constante e nítido das imagens,
A estupidez sem lógica, mas com ritmo,
Dos sentimentos, tudo isso junto forma rostos,
Palavras, desejos e mistérios...
Mistérios de pessoas que vão nascendo ao meu lado
Como se fossem filhas de um estranho, gostoso sexo
Entre o passado e o futuro,
Como se fossem melhores amigos que não podem faltar
Numa festa.
Quanto mais elas chegam, mais me ergo acima das coisas.
Algumas pesam e eu desço;
Outras me carregam e eu subo;
Ioiô do tempo sou eu
Nas mãos da música que toca
E das pessoas que eu fiz de mim.