Erva daninha
Estou sentado à beira de um rio,
Rio de mim mesmo,
com uma terceira margem, Guimarães.
Narcizo trás a sua imagem,
E me olhando no espelho água,
Vejo o teu rosto...Mágoa;
Súbto partistes,
Com malas iradas,
Roupas sujas, que nunca serão lavada,
E o meu coração na sola do sapato; Buff...Fato!
Choro quando chega a noite,
Relembrando o corpo que pesava a cama,
Trama de recalques;
A parede tinha mais teu corpo do que eu,
Que buscava abraçar-te como se precisas-tes de proteção,
Pulsão;
O pequeno principe acordou,
Não fosses responsável pelo que cativou,
Criando Baobás em todo meu planeta,
Matando a minha rosa,
Deixando-me deserto...
Mas amanhece o dia,
Encontro a sábia raposa da minha alegria,
De palavras retas,
Setas;
Não sinto dor, como se morfina tivesse tomado,
E uma felicidade me invade,
O sol inunda a sala,
Sorriu e grito que o meu planeta está vivo,
Só você era o Baobá na verdade.