Lado espiritual.

Ainda tenho bastante daquela criança que delirava com a beleza de um céu azul e se distraía com os movimentos das nuvens; que deslumbrava-se com os voos dos pássaros e se deliciava com o vento roçando a pele, desgrenhando os cabelos, enquanto desfrutava das riquezas de estar no alto céu em pensamento.

A ilusão cheirava, transbordava na imaginação. Delicada emoção.

O poeta é um sonhador e se encanta com as raras belezas da natureza, por isso estas paisagens ainda me atraem e fascinam.

Simplicidade etérea, anímica...

Lado espiritual...

Sonho...

Sonhador?

...Pieguice?

Não!!

Só pensamentos e contemplações na alma de um eterno sonhador; ávido por amar a esperança e feliz por ser generoso consigo mesmo.

Neste mundo quimérico, somente o poeta tem a sensibilidade de percepção. Ele é agraciado; não tem vergonha de amar, de descrever a natureza, o imaginário em si.

Show da vida passando e se fantasiando em um "filme" real.

Show do criador deixando o poeta ser coadjuvante em sua arte.

Jânia Lopes Martins
Enviado por Jânia Lopes Martins em 04/12/2013
Reeditado em 04/12/2013
Código do texto: T4598526
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