Dilacerar
Coração injusto que se rende ao belo pôr do sol.
Saudação injusta que pulveriza meu único descuido,
prender-me ao beijo que ainda não dei.
E o calor variado em surtos como minha prosa ao dormir,
queima minhas veias junto ao pingo de juízo que me resta.
Desfocando as chamas de um conturbado peito em dramas,
drasticamente chorando pela falta do senso e da água para apagá-lo.
Deveras lavar minha paciência com lágrimas, talvez assim eu consiga
me importar mais com outro pedaço que irei perder.
Não do sol, ou céu.
Mas, do meu, ex seu, coração.