Alice II

Lembro-me dela assim, com seu sorriso fácil, radiante; com seu jeito de andar quase saltitante, como se tudo em sua volta fosse campo em flor; como se fosse sempre dia, céu azul, ensolarado.

Lembro-me dela, com seu jeito ímpar de sonhar acordada, de idealizar milagres e planos extraordinariamente felizes.

Recordo-me dela envolta em luz, como se o balançar dos seus cachos loiros, dispersassem raios, uma verdadeira e constante tempestade de felicidade. Alice, queria contagiar e impregnar o mundo com sua alegria. Os olhos de Alice eram só bonança. Alice seria insana, se não fosse uma linda utopia adormecida no coração das almas.