Sem título #97
Incompleto e terminado
Tua fragilidade me perturba, fecho os olhos para encarar teu rosto pueril e assustado tal qual a imagem dum anjo em decadência.
Minhas menores partes físicas e espirituais se confundem e entram em colapso ao simples toque, breve e suave, dos teus lábios nos meus.
Cada fibra do meu ser grita com vontade e eu louca, louca, louca preciso me despedaçar em mil para compor nova figura capaz de suportar tamanha baderna que me embriaga e atordoa. Tua lembrança me atormenta. Tu fantasma me castiga.
Aceito implodir e toda a sorte de consequências adquirida com o ato. Alegremente eu me rasgo em [(...)alegorias cumulativas]
Quero nesse momento fundir minha essência à tua e destruir a nós dois para que possamos então nos montar como peças dum único único quebra cabeças embaralhando o desenho de nossos rostos.
(...)
História finda e nova história.