Foi lá...
Foi lá na minha terra natal que seu rosto tão belo eu avistei... Foi lá que eu conheci a paixão errada e da sua vida a minha arrasei...
Assassinei minha vida que passava num gesto ingênuo de impor, o sorriso que nela brilhava num instante se apagou..
E lá onde estou morto e não esperei meu fim, lembro meus recantos em praças com jardim...
A esperança em mim não frutificou, perpétua será minha prisão porque fui eu mesmo quem matou meu coração...
E estou agora diante desta janela, deixando a caneta desabafar no papel que me lembro dela, meus dedos vêm se sacrificar...