Nós, que nos alimentamos com palavras...
Anunciavas, para quem quisesse, aquelas letras. Te dizias bêbado e lançavas tuas ironias, com a mesma ternura na superfície.
E eu estava aqui, perto do muro, então veio pra mim.
Há uma janela sempre aberta para quem gosta de ficar à espreita de que algo seja jogado e que valha a pena...
E como na rede tudo permanece, o que é jogado continua caindo e caindo, como aquelas faíscas que ao se apagarem são capturadas por ventos que sempre existem pra conduzir algum sentido, alguma palavra para os que esperam...
Palavra dita é palavra multiplicada que se torna braços, pernas, olhos e coração. E transtorna , e suporta, e expande pelos céus de todo sempre nas nossas mais profundas memórias!