INTROSPECÇÃO

INTROSPECÇÃO

De tanto ser esmagado entre paredes de ingratidões

De sentir prevalecer injustiças sobre virtudes inamovíveis.

De sofrer massacres impiedosos no quadrilátero de meu mundo vazio.

Sinto-me como um farrapo humano, com minha alma a vagar nas trevas da solidão, com preguiça de viver e respirar.

Vivo só, a flutuar neste mundo vil desesperadamente, aguardando o

melancólico e derradeiro dia perambulando sem enxergar e sem sentir, aquele

feliz momento do meu extremo e derradeiro suspiro e o meu feliz retorno ao

NADA ABSOLUTO

Luiz Pádua
Enviado por Luiz Pádua em 21/04/2007
Código do texto: T458172