Mistério original
Lá não sei de onde
De onde eu venho
Cheguei sem manual
De um ventre prenhe
De linha curva
Que o mundo esconde
Cheguei com a vista turva
Um mundo agressivo,
de imediato, um fato:
me bateram ,
para inflar meu pulmão,
perdido, mas cheio de ares
sem bagagem,
uma folha em branco,
certificado tábula rasa
andando em brasas
Sendo muito franco:
Um papel em branco
Até atingir o livre arbítrio
Sem contar aonde vou
É confidencial, cumplicidade
Com o mistério de onde venho
Guardo sigilo se um dia eu for