Anoitecer

O dia e seu calor foram passando e em conjunto a dor dos meus ossos foram apertados mais ainda, motivos estes por saber que com o passar dos minutos eu iria logo me afastar do meu semblante, a única Estrela em que caiu no meu jardim, porém, para das flores reviverem novamente assim como o meu coração que estava petrificado.

Na tensão assim passei, sabendo que logo estaria longe dê-la e que por horas não poderia servi-la novamente a não ser por um milagre, algo que não acontece comigo desde o meu surgimento. Ao calor da casa não suportei, mesmo sendo bom, queria sim o calor mais das mãos de minha amada e com esta atitude sai desvairando pelas ruas até chegar a um recanto majestoso de tortura e dor, lá fiquei por horas na esperança, tal esta que se evaporou com o tempo e fazendo-o me vencer pelo descaso. Com a volta tentei escutar o coração, más ele estava mudo para dar uma solução de amor, só tive angústia, raiva, desprezo e cansaço, surgindo então o mais lógico que eu podia esperar que fosse a bela morte.

Até que no fim do despertar, ela surge como um raio de estrela cadente que sai detrás das nuvens, mesmo estando na melancolia do subconsciente com a presença fundamental para a minha sobrevivência fez com que me clareasse um pouco já que ela eu declamo por Estrela. Assim como foi o meu contentamento por com ela estar falando, o despedir foi arrasador, nem com os badalos do sino me acalmei e por muito tempo estou a pensar em me desmembrar de todos que aqui estão presentes e logo ir me juntar aos meus amigos de romance em sua residência imortal, ao menos que por um pescar de amor.

Alex Fonseca
Enviado por Alex Fonseca em 21/04/2007
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