Outonos dormem, primaveras cantam
...levava um soco por dia ao tentar ser eu, mesmo não sabendo quem eu realmente era. As futilidades, todas, me atingiam. Impressões de um mundo que não me dizia bem vindo. No entanto por ser diferente, claro, não era vulgar. poder se ia dizer até que isso encantava e provocava, como alguém fica quando não conta com promessas. Não tecer dramas, domesticar os ódios, rarear os desejos, consumir a vida sem temperos, sentido o real sabor das coisas. Assim, percebi como nascem as manhãs, o rebater das onda no cochicho sereno do mar, a morte apresentando suas vazantes de sangue, a dormência. Meu futuro estava no lixo, foi quando saí pra ser feliz.