A poesia e eu.
Um dia alguém leu meus escritos é disse:Poesia!
Mas para mim eram apenas esboços do meu ser
Sempre foi natural fazer, rabiscar sentimentos...
Fragmentos de mim, algumas vivências, alegrias e a dor
A dor de ser tudo que sou, a dor que me dilacera a alma
Que rouba-me a calma e me faz querer não viver!
Mas eu amo viver, amo profundamente a vida.
Talvez lhe soe contraditório, mas a vida é contraditória sim.
E porque eu não poderia ser também? Permito-me, ouso e atrevo-me
A ser toda contradição possível! Por que não?
Sou pura imperfeição! Mas sou leal.
Amo de forma genuína os que amo.
Não gosto de ser rude, mas a intimidade e meu excesso de franqueza
Podem soar grosseiros. Mas aprendi a pedir desculpas, perdão se
For o caso. Detesto ferir alguém que amo!
E nunca firo propositadamente a ninguém.
Mas como humano imperfeito firo e sou ferida.
Felizmente aprendi a nunca guardar rancor
No passado sim eu guardava e me fazia tão mal!
Agora vivo em paz comigo mesma...
Sou feliz de todas as maneiras possíveis.
Mesmo com toda dor que sinto
Busco persigo e encontro
Algum contentamento.