Veio como quilha trincando icebergs, 
chicoteando o oceano,
procurar o néctar para saciar sua sede.
Denominado o Imperador dos mares!
Chegou como brisa fria em início de verão, 

propiciou esperanças de afugentar a eutanásia bipartida. 
Aportou tal qual fresta de luz,

na janela semicerrada de minha sobrevida.
Na bagagem trouxe passaporte vencido,
logo se assustou com a placa de hipoteca dependurada,

nos recônditos de minh´alma.
Fugiu com razão, 

foi avisado do perigo, logo no portal da cidade fantasma, 
da qual tanto ouvira falar em viagens.
Melhor seria então,
não ter tentado atracar, 
sabendo ser aquela,
apenas mais uma aventura de navio pirata.


 

 
 
 
 
 
 
Railda
Enviado por Railda em 16/11/2013
Reeditado em 24/01/2016
Código do texto: T4573601
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.