Mãos dadas dançando ao vento,
largos sorrisos endereçados.
Corpos que tropeçam e se abraçam,
estão enfim juntos, entrelaçados.

Eles caminham livres enamorados,
mostram seus rostos, 

falam com os olhos, 
com os beijos viajam,
comemoram a vitória, 

com sorvete, 
champagne,
chocolate.
É a união estável a tanto desejada.
olham vitrine sem pressa na esquina,
formas Sombras turvas mas unidas.
Eu vi que sorriam.

E como sorriem felizes!
A mim restou narrar,
tudo aquilo que os outros vivem.
No papel secundário de onisciente,
eu vou  arquivando o que os outros vivem.

no vão de minhas entrelinhas.
Railda
Enviado por Railda em 15/11/2013
Reeditado em 24/01/2016
Código do texto: T4572386
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