Governando a Poesia
Abocou de sangue o perfume
De perto, restou o bolor
Casinha engalanada de feto
Rutilando a querência maldita.
Em tudo o que há em terra
Há o ‘se’ na compressão renal
Toma por linda e terna bandagem
Aproximação, raspagem, quintal.
Não vejo que horas são essas
Buzinas arfadas e nau
Entendo os mores incestos
Governadores e poetas.