Governando a Poesia

Abocou de sangue o perfume

De perto, restou o bolor

Casinha engalanada de feto

Rutilando a querência maldita.

Em tudo o que há em terra

Há o ‘se’ na compressão renal

Toma por linda e terna bandagem

Aproximação, raspagem, quintal.

Não vejo que horas são essas

Buzinas arfadas e nau

Entendo os mores incestos

Governadores e poetas.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 20/04/2007
Código do texto: T457171
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