Às vezes vens a janela
jogas migalhas de esperança
e vais embora ileso,
tal qual fazemos aos pombos.
Raríssimas vezes...
Noutras vezes prometes vir
e eu faço igual aos pássaros:
Depois de receber a comida,
alço voo e me alcança com o olhar.
Nada podendo mensurar.