Tarde fria de novembro
Novembro, tarde fria, a quem diga que é ruim?
Pois sim, já não se sabe...
Um sorriso leve desenhava-se em minha face...
Eu, que sentada, e, sem esperar, debruçava-me sobre uma mesa de estudos, com o olhar voltado para folhas que a cobriam...
Soltei meus cabelos, que ainda umedecidos de chuva se encontravam...
Meu rapaz quis sorrir comigo!
E tocou, acariciou... A face adentrou nos castanhos negros...
Dizia que tinha cheiro de doce-flor! Um amor!
Talvez fosse o inicio dum beijo...
Um abraço que me aquecia inteiramente... e por dentro.
Um cochilo no colo, o sentir e respirar, sussurrar e repousar em teus braços.
Ah, tarde fria de novembro!
Vindo visitar-me as lembranças...
Meu rapaz, saudades tenho deste tempo...
Que a distancia sonho tem tornado, o dia dourado do nosso juramento.
Laíse Costa Oliveira