Tarde fria de novembro

Novembro, tarde fria, a quem diga que é ruim?

Pois sim, já não se sabe...

Um sorriso leve desenhava-se em minha face...

Eu, que sentada, e, sem esperar, debruçava-me sobre uma mesa de estudos, com o olhar voltado para folhas que a cobriam...

Soltei meus cabelos, que ainda umedecidos de chuva se encontravam...

Meu rapaz quis sorrir comigo!

E tocou, acariciou... A face adentrou nos castanhos negros...

Dizia que tinha cheiro de doce-flor! Um amor!

Talvez fosse o inicio dum beijo...

Um abraço que me aquecia inteiramente... e por dentro.

Um cochilo no colo, o sentir e respirar, sussurrar e repousar em teus braços.

Ah, tarde fria de novembro!

Vindo visitar-me as lembranças...

Meu rapaz, saudades tenho deste tempo...

Que a distancia sonho tem tornado, o dia dourado do nosso juramento.

Laíse Costa Oliveira

Laíse Costa Oliveira
Enviado por Laíse Costa Oliveira em 05/11/2013
Reeditado em 05/11/2013
Código do texto: T4558166
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