A SÓS, COMIGO de: Osmarosman Aedo

A SÓS, COMIGO

E permaneci inerte

Lendo quantas vezes tantas fossem necessárias

Sua palavra de despedida sem que tempo me desse

Para dar a mão em pedido de socorro

Devido a solidão que sabia me apossaria...

Continuei lendo

E pareceu vê-la sumir entre um a virgula e outra,

Mas necessário se fez.

Parece nada ser permanente em mim

Quando o que mais queria era saborear a eternidade de alguém...

Caminhos traçados são como rios caudalosos

Que correm rápidos como se por medo de algo perder

E é assim que me sinto neste momento, este rio cheio de medo.

Li mais uma vez

Nada mais há por fazer... decidida, se foi

Sentida por tantas palavras fora de lugar

Mas que analisadas sei, refaria teus conceitos... não aconteceu.

Fico pra trás com uma canção SUA remexendo lembranças

Que ainda mornas se aquietaram para dar passagem

A uma nova amiga que viveu em mim paixão até a pouco

E que vai me deixar muita saudade,

Principalmente quando o trem aonde escrevia só pra ela

Partiu sem mim, porque se for pra estar só nesta viagem

Prefiro ficar como agora, lá atrás aonde ninguém poderá

Ver e criticar minhas lágrimas, porque elas SOU EU.

Osmarosman Aedo

2.000 e SÓ