Os Fins que tendem ser belos
Um madrugada em vão, um delírio inacabado, um café amargo e um dia paralelo e refrescante pelo doce sabor do refrigerante. De um lado o frenético passar das responsabilidades, de outro, o caminhar vago que incerto, cansa-se da solidão e faz cálculos do necessário.
Todas as questões no espelho, um leve olhar para as sensações, todas as ilusões se dizendo verdadeiras.
Sobre o amor, desse já nem sei mais do que trata, o que mata tende a ser indefinido e caído, triste numa dimensão completa, que reta tende a se definir limites.
Dessas mais, atitudes aos montes são desperdiçadas, do nada mera negação do acaso presente, crescente, caso que não pode se contradizer é "ser".
Assim penso que, de todo café consumido, de todas as doces cancões experimentadas, de todos os desertos inaugurados com a razão, quantos fins haverão, quantos pensamentos se programarão e quantas palavras ainda definirão.