Somos dois sem vergonhas,
na arte de fugir e de amar.
Um dia eu acordo possessa,
sem vontade nem de te ver.
Noutros dias fico fremente
sedenta e ansiosa por você.

Às vezes é você que não quer,
fala que nós somos diferentes,
que tudo é uma loucura, latente.
Que coisa estranha é esse tal
sentimento intenso da gente?

Um dia fujo eu, noutro você
e nós não deixamos de lutar,
de tentar não mais nos querer.
Morro por sua causa dele.
Ensina como não sofrer.

Railda
Enviado por Railda em 01/11/2013
Reeditado em 24/01/2016
Código do texto: T4552405
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