Peripécias de Hércules

Quando estive em seu quarto à noite, estava uma total penumbra. A janela de seu quarto estava aberta e o vento soprava muito forte, as folhas das árvores sombrias ao redor de sua casa caiam sobre seu corpo descoberto.

Atraído pelo forte cheiro do óleo de andiroba exalado da sua pele, beijei sua testa e parti deixando do seu lado as flores que eu mesmo colhi no jardim do vale e esta carta manuscrita que agora se põe a ler.

Meu pequeno Hércules que carrego no ombro, testemunhou tudo atentamente e quando sai deixei-o para traz, pois eu estava muito ansioso pra ver as fotos que tirei enquanto você dormia profundamente.

O silêncio foi interrompido com a entrada de Hércules que gritou: a flor caiu! você esqueceu a flor. Quando me dei conta havia uma pétala das flores que te dei no bico do papagaio.

Certamente quando você acordou as flores não estavam onde deixei por que o Hércules a trouxe pra mim novamente. Entregar-te-ei as flores quando me convidares à sua porta.

H Oliveira
Enviado por H Oliveira em 01/11/2013
Reeditado em 03/11/2013
Código do texto: T4552009
Classificação de conteúdo: seguro