Maturidade cronológica e emocional.
Desistir da vida antes que a vida desista de você é sucumbir na idade madura à arrogância imprudente da sua juventude que repelia a vida futura, teimava em não querer ver. Cego, não percebeu que a juventude é, a rigor, mais efêmera que a vida; quando vislumbrou que a cada ano menos jovem ficava, disse:
— De repente 30.
— Já 50?
— Nossa, 80!
Mas você simplesmente sabia que sempre esteve ali — presente. A suposta surpresa é o resultado da negação do óbvio. Não desista! Viva intensamente até não mais poder, sem desdenhar, invejoso, a quem possa ir, na intensidade, além de você.
Lere
Enviado por Lere em 31/10/2013
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