Reféns da violência

Quanto sangue jorrado pelo chão
Quantos corpos estendidos de irmãos
Numa selva de ninguém.
Onde todos são reféns.
Perdeu-se a referencia
Não existe consciência
Todos querem ter razão
Então, fazem desta nação
Olho por olho, dente por dente
E que morra os inocentes.

Nesta terra varonil
Abençoada entre tantas mil
Aos poucos mata a liberdade
Pela imensa desigualdade
E falta de oportunidades
Fruto da omissão
Do estado e do cidadão
Que prefere lavar as mãos
Porem, esquece que a violência
Não  é mais que conseqüência
Um resultado produzido
Por tudo que é omitido
E assim, todos são punidos
Seja pobre, ou seja ricos.
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 18/04/2007
Reeditado em 18/04/2007
Código do texto: T454746