Clarisse Deméter "O Sol"
O olho se abre, a necessidade se faz, o nascimento é semeado
...O sol cultiva seu plantio.
Os mortais se levantam, outros de pé figuram imóveis,
Uns comodam suas lutas, outros se curvam no vento.
Aqueles temem intento, do tempo nascer da estrela,
Muitos ameaçam com a luta, outros dão fruto e significado.
Nada de absoluto!
Só passagens ao vento,
Só duvidas e momento,
Só instante e decisão.
Sobre a emoção, metafísica, signos,
Todos em suma dizem algo;
Também a planta diz algo,
Mas o que o cachorro diz, no relento;
--Prestar atenção é de bom grado.
A noite enquanto os mortais se deitam e as luzes se apagam,
A vida aconchega, o fim se antecipa,
O treinamento transcende e o escuro não dá pistas.
É hora de saber sobre o fim, de dar adeus a estrela radiante, de treinar a variante num sono perturbante.. de gozar do escuro e despedir-se do que há.
Pois enquanto calor vagar; (Como semente),
"bom mesmo é ter nutrição e amadurecimento,
destacar-se por intento e dar frutos por um momento .