Desafio aos vaga-lumes que sonham...
Há quanto tempo tolo eu fui...
Quantas vezes, estava perdido a olhar as estrelas
Sem pensar que seus fortes fulgores pudessem cegar fazer ócio e tirar o sentido deixar perdido entre os astros vagabundos do espaço...
Eles surgem do nada e vagam sem laço, dono, pousado ou morada...
São feitos para iludir os tolos na esperança de luz
são escuros, frios, solitários e decadentes feito para as mariposas, os ébrios, e poetas malucos e errantes que clamam, por inspiração...
Ah! Vida porque que te quero?Suspirar, apaixonar...
porque me enganas? E fere-me, ilude-me como os
vaga-lumes, tanajuras, borboletas e as rosas
que nascem belas nas manhãs e a tarde são defloradas e tem suas pétalas pisadas no chão...
Porque me enganas e as vidas a iludem-me e
depois me fazem recuar na terra junto
com as megeras, animália e besta
engana-me e mentem e sou desvairado por ti...
Quantos mistérios, neste palco onde o palhaço, morre enganado, desprezado as mínguas...
Comido por bichos, para depois recuar na boca dos porões da terra e ser decomposto em nada...
mesmo assim ainda quero viver mais, mesmo nesta sinfonia maluca quero anseio, viver mais.