UMA CASA, UM LAR, UM NINHO
Foi ainda em minha infância, que percebi a sutil diferença, entre morar em uma casa, e viver em um lar.
O tempo passou, e fui desenvolvendo a sensibilidade para cada vez mais diferenciar uma coisa da outra.
Em meu trabalho voluntário, tive a oportunidade de visitar muitas moradas, e observei, que muitas choupanas, casebres, onde adentrei, existiam verdadeiros lares, onde amorosas famílias conviviam. Em outros entrei, e não passavam de modestas casas construídas com tábuas, nelas não havia um lar, só um lugar para viver.
Em minha vida social, visitei casas suntuosas, mansões dignas de páginas de revistas famosas. E bastou-me breves minutos, para constatar, que ali, não havia um lar, somente um aglutinado de luxo e ostentação. Em outras ocasiões, fui convidada a estar em belíssimas moradas, ricamente decoradas, e dentro, pude sentir acolhimento, e convivência amorosa entre os habitantes, percebi logo, que ali, havia um lar.
Vivendo, observando... tenho aprendido, que o lar verdadeiro, é feito um ninho, que acolhe, aconchega, une, reune, agrega. Ele pode ser feito de tábua, palafita, tijolo, ou de mármore italiano, isso pouco importa, o que sempre irá fazer de uma casa um ninho acolhedor, serão as vibrações amorosas, respeitosas, generosas, plenas de serenidade, de seus moradores.
(imagem; Lenapena - New Jersey)
Foi ainda em minha infância, que percebi a sutil diferença, entre morar em uma casa, e viver em um lar.
O tempo passou, e fui desenvolvendo a sensibilidade para cada vez mais diferenciar uma coisa da outra.
Em meu trabalho voluntário, tive a oportunidade de visitar muitas moradas, e observei, que muitas choupanas, casebres, onde adentrei, existiam verdadeiros lares, onde amorosas famílias conviviam. Em outros entrei, e não passavam de modestas casas construídas com tábuas, nelas não havia um lar, só um lugar para viver.
Em minha vida social, visitei casas suntuosas, mansões dignas de páginas de revistas famosas. E bastou-me breves minutos, para constatar, que ali, não havia um lar, somente um aglutinado de luxo e ostentação. Em outras ocasiões, fui convidada a estar em belíssimas moradas, ricamente decoradas, e dentro, pude sentir acolhimento, e convivência amorosa entre os habitantes, percebi logo, que ali, havia um lar.
Vivendo, observando... tenho aprendido, que o lar verdadeiro, é feito um ninho, que acolhe, aconchega, une, reune, agrega. Ele pode ser feito de tábua, palafita, tijolo, ou de mármore italiano, isso pouco importa, o que sempre irá fazer de uma casa um ninho acolhedor, serão as vibrações amorosas, respeitosas, generosas, plenas de serenidade, de seus moradores.
(imagem; Lenapena - New Jersey)