Perfume

De todos, o amor que em mim aflora

Tal fulgor um sentir que desnorteia

Um rir dos olhos, doce tempo de outrora

a doce luz, um luar de lua cheia

Das suas mãos entrelaçadas com a minha

A quentura era um manto de aconchego

De amor quem entende são os pássaros

No voo alto entre céus e natureza

E cantam livres um bailar de muitas cores

Quando à noite, quão seguro são os ninhos

Uma imensidão de saberes enlouquece

Fez-se dia, um sol de brilho majestoso

Pétala por pétala cai a noite

assombra olhares sentinelas

E ora, um clamor no peito aflora

De joelhos a clamar pelo seu Deus

O chão inebriado de perfume

Desperta sonhos de um tempo que se foi....

Sandra Vilela (Eternellement)
Enviado por Sandra Vilela (Eternellement) em 21/10/2013
Código do texto: T4535075
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