Perfume
De todos, o amor que em mim aflora
Tal fulgor um sentir que desnorteia
Um rir dos olhos, doce tempo de outrora
a doce luz, um luar de lua cheia
Das suas mãos entrelaçadas com a minha
A quentura era um manto de aconchego
De amor quem entende são os pássaros
No voo alto entre céus e natureza
E cantam livres um bailar de muitas cores
Quando à noite, quão seguro são os ninhos
Uma imensidão de saberes enlouquece
Fez-se dia, um sol de brilho majestoso
Pétala por pétala cai a noite
assombra olhares sentinelas
E ora, um clamor no peito aflora
De joelhos a clamar pelo seu Deus
O chão inebriado de perfume
Desperta sonhos de um tempo que se foi....