Carta Aberta

Eu nunca quis ser uma máquina sem sentimentos! Eu não sou, nem nunca serei. São os sentimentos que me movem, me edificam, me destroçam. Sem eles eu seria mais um entre tantos. Tantos rostos rotos, tantos smarthphones frios, tantos trocos no busão, tanto, tanto, tanto. Tudo muito demais.

Por isso, eu sofro. Mesmo sabendo que é inútil, eu sofro. Por isso, também, que amo. Amo muito. Amor pouco é safadeza! Não cabe no meu dicionário mediocridade. E, me desculpem os cientistas, os sentimentos não são apenas reações químicas, físicas, nem muito menos processos sinápticos encerrados em um corpo HUMANO. Já disse: não sou máquina! Sou sentimentos. Isso é tudo! E quando a dor chegar eu a abraçarei. A dor é linda, mesmo sendo a parte mais brutal da beleza. E o amor? Ah, o amor. Eu abraço-o todas horas, todos os minutos e segundos.

Zanarolli
Enviado por Zanarolli em 20/10/2013
Código do texto: T4534413
Classificação de conteúdo: seguro