Alma de Poeta
Fez-se a angústia na alma do poeta...
Quando provou a ácida dor do existir
ingrato.
Em silêncio foram-se os sonhos.
Súbito viu-se soterrado sob uma avalanche de melancolia.
Sozinho, solitário, singular, solto...
Perdeu-se em insanos e tolos
questionamentos.
Em silêncio cerrou o embornal de rimas.
Desceu sem pena todas as cortinas.
No vazio do palco abraçou o nada...
Uma vez mais solitário encarou a curta
estrada.
Fez-se a angústia na alma do poeta...
Fez-se a angústia na alma do poeta...
Quando provou a ácida dor do existir
ingrato.
Em silêncio foram-se os sonhos.
Súbito viu-se soterrado sob uma avalanche de melancolia.
Sozinho, solitário, singular, solto...
Perdeu-se em insanos e tolos
questionamentos.
Em silêncio cerrou o embornal de rimas.
Desceu sem pena todas as cortinas.
No vazio do palco abraçou o nada...
Uma vez mais solitário encarou a curta
estrada.
Fez-se a angústia na alma do poeta...
Ana Stoppa