Alma de Poeta


Fez-se  a angústia na alma do poeta...

Quando provou a  ácida dor do existir
ingrato.


Em silêncio  foram-se os  sonhos.

Súbito viu-se soterrado sob uma  avalanche de melancolia.

Sozinho, solitário, singular, solto...

Perdeu-se em  insanos e tolos
questionamentos.


Em silêncio cerrou o embornal de rimas.

Desceu  sem pena  todas as cortinas.

No vazio do palco abraçou o nada...

Uma vez mais solitário encarou a curta
estrada.


Fez-se a angústia na alma do poeta...


 
Ana Stoppa
 
 
 

 
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 20/10/2013
Reeditado em 23/10/2013
Código do texto: T4533905
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