Há momentos desconhecidos como o destino
e eternos como o amor...
O coração ardente, os olhos em órbita
carregando no peito o sabor das palavras;
foi muito antes desta vida
e vi entre as constelações
como uma visão
um privilégio recebido.
Me fiz de borboleta
por saber que muita inspiração havia na flor.
De céu, de mar, eu fui vento
cruzando os continentes,
o calor...
Eu fui chamado de canção.
Lancei minha poesia
ainda criança,
poucas palavras que esperava crescer.
Não sou poeta, sou pai.
E de cada lágrima, cada sorriso
que iluminava minha face,
uma poesia era escrita
como em cada noite uma nova estrela aparecia.
Então me fiz amor...
Só então vi o que movia minhas poesias...