POETINHA

Carioca,

Poeta

Músico e coroinha!

Advogado,

Boêmio,

Diplomata,

Bancário.

Ou apenas, poetinha!

Casou-se tantas vezes

E por todas foi apaixonado!

A “garota de Ipanema”,

De “gente humilde,

“Cinco elegias”.!

E as “Aquarelas”,

Em “Arrastão”,

“A casa”,

Ö “Berimbau,

“Das "Rosas de Hiroshima"

Ao “Canto de Ossanha”!

Quanta “Insensatez”!

Ao dar um basta para a saudade,

Mandava-se para a "Tonga da Mironga do kabulete"!

De “Orfeu”, embora negro,

Fazia-se “Estrangeiro”!

Abarcava nos “Ranchos das flores”

E lá encontrava as “Alegrias dos homens”!

Em suas parcerias

Nas “”Aquarelas”,

Nas “Cores de abril”,

E na casa de "Maria vai com as outras”

Se via na “de “Morena flor”,

A “A rosa desfolhada!

Necessitava da “Regra Três”

De “Forma e exegese”

Para “Viver um grande amor”

E na “Arca de Noé”,

Abriu-se um “Caminho para a Distância"!

E nas coisas do amor,

Era apenas um “Operário em Construção”.

Ariana, “A Mulher",

”Pobre Menina Rica”,

O fez “Homem mergulhador"

”Cordélia" e ”O Peregrino"!

”O Dever e o Haver”!

Para “Uma Menina com uma Flor”!

Assim, viveu um

Poetinha que cantava em palavras

O significado do amor.