ESTAÇÕES DO SER

Um verso rabiscado no intervalo dos atos cotidianos. Uma palavra reverbera em espelhos cobertos e reacende o sabor de um beijo, o arrepio de um toque, a profundidade de um olhar... Sinestesia. Metáforas desabrocham e se fecham em maliciosas intenções, brincam com uma conjugação impossível distante das obrigações e deixam reticentes fantasias para reiniciar uma nova narrativa. Uma alegoria futura cobre a pausa com as vestes do esquecimento e recomeça a oração com um vendaval de amanhãs e lembranças.

Um verso rabiscado no intervalo dos atos cotidianos...

Helena Sut
Enviado por Helena Sut em 26/08/2005
Código do texto: T45317