A SOLIDÃO...
(Companheira de si mesma...)
O excesso de vazio
Preenchia a sua alma...
Sentia-se livre
Leve... Dispersa...
Amava qualquer coisa que interpretasse
As notas musicais dos seus silêncios...
Deixou suspenso um verso melancólico
Que se perdeu no lirismo do acaso.
Nas horas em que se descobriu sozinha
Compôs a mais bela melodia
E valsou em um salão vazio.
Venerava a ausência...
A vastidão bucólica dos campos
O emudecer das vozes
A efemeridade das coisas fugidias
E o desalento dos momentos vãos...
(A solidão amava ser só...)
(Companheira de si mesma...)
O excesso de vazio
Preenchia a sua alma...
Sentia-se livre
Leve... Dispersa...
Amava qualquer coisa que interpretasse
As notas musicais dos seus silêncios...
Deixou suspenso um verso melancólico
Que se perdeu no lirismo do acaso.
Nas horas em que se descobriu sozinha
Compôs a mais bela melodia
E valsou em um salão vazio.
Venerava a ausência...
A vastidão bucólica dos campos
O emudecer das vozes
A efemeridade das coisas fugidias
E o desalento dos momentos vãos...
(A solidão amava ser só...)