Um Arco- Íris na minha dor
Um mergulho na desilusão,
O afeto refutado,
a ternura, como folhas secas
bailando ao vento,
o amor de mim fugindo,
empoeirando minhas emoções.
Soprou vento traiçoeiro,
sacudiu a relação,
o momento ficou sombrio,
o desenlace foi estarrecedor...
Quando senti que ficou apenas
a sua imagem dentro dos olhos meus,
por instantes desejei morrer.
Meu coração,
se encolerizado ou desiludido,
amargando imenso vazio,
entrega-se à redenção,
foi lacerante... parecia ferida incurável!
O exercício do desapego,
vestiu meu ego d’uma pintura qualquer,
deu um ar de arco-íris à minha dor.
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Agradeço a linda interação do poeta e amigo Nando Couto.
Dor?
A dor deveria ser incolor,
pois a vida pode ser triste,
mas nenhuma dor existe
onde, feliz, existe o amor.
Fernando Alberto Salinas Couto