A VELHA CORTINA
Ao sopro do vento,
tal qual um lamento,
um trapo agitando.
É a velha cortina,
agora, um farrapo
que em tempo passado
já foi ornamento.
Com sua cautela
tapava a janela,
enquanto no quarto
crianças dormiam
ou, entre lençóis,
amantes se uniam!
(E.Freire)
Ao sopro do vento,
tal qual um lamento,
um trapo agitando.
É a velha cortina,
agora, um farrapo
que em tempo passado
já foi ornamento.
Com sua cautela
tapava a janela,
enquanto no quarto
crianças dormiam
ou, entre lençóis,
amantes se uniam!
(E.Freire)