Sobre um filme noir

“O senso de humor ameniza as coisas”

(Núbia Poison)

Ouça minhas instruções: Tome o "Roland de Gostrie"...

... E desembarque na América!

Comece outra nova longa odisseia:

Black Angel: Luz, câmera e ação!

Dirija os mudos, em silêncio...

Olhe para cima, respire a lua morta, grite!

Mesmo com um baixo orçamento ilumine as cenas de sedução

Com aquelas meticulosas camadas de sombras sobrepostas.

Assim, aprende-se a fazer um filme noir característico dos 40’s

Nessa cidade, o que há de errado com as mulheres que gemem das vidraças?

Fugindo de si mesmo, foi parar em Wall Street e lá

Encontrou-se com um ex-viking que angariava crianças.

Tolerância em Hollywood?

Ele pode ser uma ameaça para a conquista de Canaã?

Obras vãs, terror pela noite, vestida para matar, assassinato em Will Out...?

Cenas que não saem do meu pensamento sepulcral, traz-me ânsias.

Vou procurar o Dr. Syn em seu túmulo...

E abrindo-o, vem a surpresa... Estava vazio, o tempo todo estava vazio!

Invadirei sua sala negra e confessar-me-ei à pérfida-sacra-víbora

Direi tudo sobre aquela criação minimalista, metáfora de outrora

Tudo o que aconteceu comigo, conosco, contigo e ainda, só o Lobisomem ignora.

*Homenagem ao diretor Roy William Neill (04/09/1887 - 14/12/1946).

Marciano James
Enviado por Marciano James em 13/10/2013
Reeditado em 08/03/2015
Código do texto: T4523448
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