Um dia tiro a máscara
E mostro ao mundo a criança que fui!
Um dia tiro a máscara e verão que eu fui feliz!
Me desvendarei como uma criança,
Que sempre sonhou na vida!
Sonhou com uma bonecas de louça,
Mas foi feliz com as bobecas de pano,
Que desde cedo eu fazia!
Tive bonecas de papelão,
E delas poucos se lembram!
Eram de papel marche,
E pouco tempo duravam!
Gostava de batiza-las e molhar não podiam!
E elas se desmanchavam, e se iam!
Mas outro Natal ou mesmo aniversário,
Outra boneca ganhava e vivia feliz!
Brinquei de roda, de chicotinho queimado!
Passa anel, boca-de-forno!
Joguei queimada até bem mais tarde!
Era uma criança pobre e não sabia!
Nada faltou em minha vida!
Pois nosso pouco era muito,
E vivia feliz, sem saber que riqueza existia!
E eu ia me preocupar com esta bobagem?
Eu queria era ser feliz, e como eu fui!
Ia à escola, brincava, e o medo não existia!
Como sempre fui pequena,
Minha infância se estendeu!
Pude ser criança por mais tempo!
Hoje uso esta bobagem de me mascarar!
De ser uma palhaça na vida!
Pois tem momentos que o choro vem,
Vem sorrateiro, e eu tento me esconder!
Mas sou feliz! Tenho um grande tesouro!
Uma família feliz!
Meu choro é por não poder sair por aí!
Minha locomoção me limita,
E eu queria poder brincar mais,
Numa praça, num parque,
Me misturar numa multidão de crianças,
E sem medo de cair!
Mas eu um dia tiro a máscara,
E faço tudo isso de novo!
Quero ser uma eterna criança,
E ainda me resta uma esperança!
E mostro ao mundo a criança que fui!
Um dia tiro a máscara e verão que eu fui feliz!
Me desvendarei como uma criança,
Que sempre sonhou na vida!
Sonhou com uma bonecas de louça,
Mas foi feliz com as bobecas de pano,
Que desde cedo eu fazia!
Tive bonecas de papelão,
E delas poucos se lembram!
Eram de papel marche,
E pouco tempo duravam!
Gostava de batiza-las e molhar não podiam!
E elas se desmanchavam, e se iam!
Mas outro Natal ou mesmo aniversário,
Outra boneca ganhava e vivia feliz!
Brinquei de roda, de chicotinho queimado!
Passa anel, boca-de-forno!
Joguei queimada até bem mais tarde!
Era uma criança pobre e não sabia!
Nada faltou em minha vida!
Pois nosso pouco era muito,
E vivia feliz, sem saber que riqueza existia!
E eu ia me preocupar com esta bobagem?
Eu queria era ser feliz, e como eu fui!
Ia à escola, brincava, e o medo não existia!
Como sempre fui pequena,
Minha infância se estendeu!
Pude ser criança por mais tempo!
Hoje uso esta bobagem de me mascarar!
De ser uma palhaça na vida!
Pois tem momentos que o choro vem,
Vem sorrateiro, e eu tento me esconder!
Mas sou feliz! Tenho um grande tesouro!
Uma família feliz!
Meu choro é por não poder sair por aí!
Minha locomoção me limita,
E eu queria poder brincar mais,
Numa praça, num parque,
Me misturar numa multidão de crianças,
E sem medo de cair!
Mas eu um dia tiro a máscara,
E faço tudo isso de novo!
Quero ser uma eterna criança,
E ainda me resta uma esperança!