Alma do poeta.
Dentro da alma do poeta
Paira uma sensação de que tudo é mutável.
Hoje o poeta não vê , não sente a cor e a luz que apareceu para irradiar, dominar o dia.
O azul desbotou, desertou o céu e o brilho do sol ficou plúmbeo.
Todas as cores perderam-se na imensidão de uma quimera triste , no universo lúdico, no braço de Perseus.
Se tudo é mutável,
O espírito do poeta é sonhador,
E quando menos se espera
Tudo voltará à vida...
... Ao brilho, ao frescor de uma alma feliz...
E o som de um belo sorriso voltará a reinar
Solto pelo ar.
O meu amigo poeta, Alfredo D Alencar ,visitou-me e descobriu uma poesia dentro da minha prosa poética e a destacou para mim. Obrigada poeta. Aí está:
... O azul desbotou
Desertou o céu
E o brilho do sol ficou plúmbeo.