QUANTAS ÁRVORES VOCÊ PLANTOU?

Quantas árvores você plantou?

Quanto já destruiu?

Quanto já comeu?

Quanto mais comerá?

Quanto já respirou?

Quanto mais viverá?

Quanto já consumiu?

Quanto mais comprará?

Quantas vidas desperdiçou?

Quantas árvores você plantou?

Quanto podia fazer

De tudo que não foi feito?

O que espera deixar

Quando não mais se levantar

Jazido, então, em seu leito?

Quantas árvores você plantou?

É a semente jogada

O galho que não se finca

A muda desperdiçada.

Se pra tudo se vê um jeito

O cuidado, então, não vem.

Escreve, rasga, usa carro

Molho e pão, linha e tecido

O seu simples respirar

Sua higiene, seu amar

De hoje nada lhe custam.

Amanhã, vil porco charro

Para os vivos de então.

Porque o mundo é de barro

Pedra e toco, folha e chão.

Se bicho vive, que não gente

Não destrói a criação.

Se nada lhe vem de graça

Não se deixe ir em vão.

Quantas árvores você plantou?

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Maria da Glória Perez Delgado Sanches

Membro Correspondente da ACLAC – Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.