Silêncio
Silêncio, absoluto silêncio. Nem ouço canto de pássaros. A não ser quando me distraio. A poesia toma conta de mim e me deixo levar feito ondas de mar se debruçando na areia. Aos meus pés, meu fiel escudeiro, um cão. Tomando conta da minha inspiração. Tony, Tony, reconheço a voz. O cachorro late, não gosta que eu seja incomodado, quando escrevo, acho. Minha irmã Myrian chegando e eu escrevendo. Ela pergunta: Porque não está mais pintando quadros? Fico sempre sem resposta quando acho as perguntas idiotas. Acho que falei alguma coisa, mas meus olhos falaram mais por mim. Enfim... sós, a poesia grita mais alto que todos os sentidos e desata da minh'alma a dor do nó engasgado na garganta. Dou vida a poesia e ela canta e canta e canta...
Tony Bahi@.