9:30 h !

O cheiro e a paz do campo,

Me levam pra pra longe da fumaça escura...

É preciso ir...

Mas não estou a fugir.

E o que fazer com a poesia?

Não há como descarta-la

Pois está grudada a mente

Feito a lembrança do ultimo verso...

Ela (a poesia) continua ali,

Na metamorfose da minha razão...

Quiçá pudesse não está no campo

E sim perto do bem-querer...

A poesia seria então o brilho do olho.

Mas na distancia do teclado,

A poesia se aninha

No peito que se faz cofre

Guardando o poema pronto:

Até o sol da segunda despontar.

E irá sussurrar ao ouvido da musa,

Que já despertou... e espera o verso...

Que agora toma vida... e se faz presente...

Sob o brilho da lua...

E uma saudade do poema a ele dito,

Dormia o poema antes já feito.

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 07/10/2013
Reeditado em 07/10/2013
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