9:30 h !
O cheiro e a paz do campo,
Me levam pra pra longe da fumaça escura...
É preciso ir...
Mas não estou a fugir.
E o que fazer com a poesia?
Não há como descarta-la
Pois está grudada a mente
Feito a lembrança do ultimo verso...
Ela (a poesia) continua ali,
Na metamorfose da minha razão...
Quiçá pudesse não está no campo
E sim perto do bem-querer...
A poesia seria então o brilho do olho.
Mas na distancia do teclado,
A poesia se aninha
No peito que se faz cofre
Guardando o poema pronto:
Até o sol da segunda despontar.
E irá sussurrar ao ouvido da musa,
Que já despertou... e espera o verso...
Que agora toma vida... e se faz presente...
Sob o brilho da lua...
E uma saudade do poema a ele dito,
Dormia o poema antes já feito.