A voz,

colher-te em campo alheio

no som da minha voz embriagada na tua,

é tudo para além da distância que nos separa,

são primícias ousadas do AMOR.

A voz ,

música melodiada em espaços abertos,

que culminam os anjos ao infinito trono celestial

relampejando em flecha nos corações.

A voz,

que estreme no meu peito,

abre o desejo de ter em meu ver,

partitura que ferve nas feias,

cântico gramatical expelido por

entre os lábios.

A voz,

alimento do espírito,

ondas de vibrações que imanam

o teu corpo fundido no meu.

A voz,

o encanto dos encantos

que desperta o ser

e dispersa a felicidade

em grãos de areia no deserto.

A voz,

lucidez dos amantes da vida e do AMOR,

orquestra oculta,

sinfonia de mim.

Gila Moreira
Enviado por Gila Moreira em 30/09/2013
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