A Borboleta que não Sabia Voar
O seu mundo, aquele que você consegue ver é a matrix. Se não vê a Matrix não vive nela. A matrix é o real particular que nem sempre pode ser entendido pelo outro, ou compartilhado.
Compartilhar a sua matrix é um momento raro e grandioso. É a explosão neumática, o momento em que não se pode conciliar a percepção do que deveria ser e o que é. Sendo 'o que é' o que se quer. É o desejo na base da fantasia, do sonho.
Não adianta alguém dizer 'que não é'. Isto dá o entendimento aos mitos, as histórias infantis, que preparam seres incipientes, em formação, para construírem realidades de maiores amplitudes.
É o colorido do gosto de uma Cinderela moderna, que saiu da história e escolheu viver a vida real, no seu contexto de entendimento do que é o real. E nesta nova versão, conta o conto como uma borboleta.
A borboleta que não sabia voar, decide alçar o seu primeiro vôo. Saiu do casulo, já recebeu o ar, secou suas asas e num abre e fecha, pra lá e pra cá, vai até a umidade daquelas águas, no seu riacho particular, e vê seu reflexo no espelho d'agua. Dá um rodopio baixo e rasante, salta. Uma vez, duas, três…
Está radiante com sua nova cor, com seu novo layout, e diz pra si mesma, estou pronta para este panorama de brilho e cor, que agora vejo. E voa alto.
É como entender a dimensão exata da palavra sim, sempre cheia de possibilidades.
Lá adiante encontra o outro semelhante, a si, a querer compartilhar. Ela rodopia novamente e ele antecipa-se aos seus movimentos, e voa também aproximando-se. Parece pertencer a mesma matrix que ela esta a contemplar.
Aproximam-se mais um pouco a atração é fatal. E a maneira como eles se prendem através do olhar transforma o mundo em redor numa nova pintura. Uma tela especial onde o panorama principal será visto apenas por eles que acreditaram querer. E seus quereres, nas suas diversidades, por um momento eterno lhes dirão: 'Isto é privativo, apenas para aqueles que não tiverem medo de ser feliz', pois o sonho é a satisfação que o desejo se realize.
In: 'A Borboleta que não Sabia Voar' Prosa de Ibernise.
Barcelos (Portugal), 27SET2013.
O seu mundo, aquele que você consegue ver é a matrix. Se não vê a Matrix não vive nela. A matrix é o real particular que nem sempre pode ser entendido pelo outro, ou compartilhado.
Compartilhar a sua matrix é um momento raro e grandioso. É a explosão neumática, o momento em que não se pode conciliar a percepção do que deveria ser e o que é. Sendo 'o que é' o que se quer. É o desejo na base da fantasia, do sonho.
Não adianta alguém dizer 'que não é'. Isto dá o entendimento aos mitos, as histórias infantis, que preparam seres incipientes, em formação, para construírem realidades de maiores amplitudes.
É o colorido do gosto de uma Cinderela moderna, que saiu da história e escolheu viver a vida real, no seu contexto de entendimento do que é o real. E nesta nova versão, conta o conto como uma borboleta.
A borboleta que não sabia voar, decide alçar o seu primeiro vôo. Saiu do casulo, já recebeu o ar, secou suas asas e num abre e fecha, pra lá e pra cá, vai até a umidade daquelas águas, no seu riacho particular, e vê seu reflexo no espelho d'agua. Dá um rodopio baixo e rasante, salta. Uma vez, duas, três…
Está radiante com sua nova cor, com seu novo layout, e diz pra si mesma, estou pronta para este panorama de brilho e cor, que agora vejo. E voa alto.
É como entender a dimensão exata da palavra sim, sempre cheia de possibilidades.
Lá adiante encontra o outro semelhante, a si, a querer compartilhar. Ela rodopia novamente e ele antecipa-se aos seus movimentos, e voa também aproximando-se. Parece pertencer a mesma matrix que ela esta a contemplar.
Aproximam-se mais um pouco a atração é fatal. E a maneira como eles se prendem através do olhar transforma o mundo em redor numa nova pintura. Uma tela especial onde o panorama principal será visto apenas por eles que acreditaram querer. E seus quereres, nas suas diversidades, por um momento eterno lhes dirão: 'Isto é privativo, apenas para aqueles que não tiverem medo de ser feliz', pois o sonho é a satisfação que o desejo se realize.
In: 'A Borboleta que não Sabia Voar' Prosa de Ibernise.
Barcelos (Portugal), 27SET2013.