Diálogos impagáveis (parte III)
Assunto: Salut!
Olá, Nai!
Como anda essa rara poesia de ser como não se quer mas deve?
Manda-me notícias, porque inda me importa a sua sorte.
Abraços amigos,
(...)
Esta rara poesia vai melhor do que merece, meu querido amigo,
viver como se deve, é mais honroso do que viver como se quer!
E tu?
Xero,
(...)
Como sempre, deixo-me arrastar ao precipício; como sempre, fingindo crer que no fim do fundo, fim do mundo, está a porta e ao pé da porta, prostrado, um tal São Pedro, nem tão cristão, nem tão católico - nada ortodoxo - com sua lista de livros à mão: "leu-os?", condenando-me, pergunta.
(...)
Como sempre, vivi-se este melodrama poético de um reles iconoclasta fadado a sísifo...,
Seria cômico, se não fosse trágico...